Como escolher um lar de idosos para uma pessoa com demência?

Um idoso e uma cuidadora passeando por um caminho cheio de natureza ao redor.

Decidir colocar um familiar com demência em um lar de idosos é uma das escolhas mais emocionais que uma família enfrenta. 

Não se trata de “abandonar”, mas de buscar o melhor cuidado especializado quando as necessidades superam a capacidade de cuidado em casa.  

Encontrar o lugar certo é crucial para a segurança, bem-estar e qualidade de vida do seu familiar. Como especialistas em cuidados para idosos, a Arte&Cuidar separou alguns critérios essenciais para te guiar nesse momento:

Especialização em demência: prefira quem entenda do assunto:

Busque “Unidades Especializadas” ou “Cuidados Específicos para Demência”. A estrutura, equipe e atividades devem ser especificamente desenhadas para as necessidades cognitivas, comportamentais e funcionais da demência.

Prefira locais que tenham uma formação contínua da equipe, pergunte sobre a formação específica e constante de enfermeiros, auxiliares, terapeutas e pessoal de limpeza em aspectos como:

  • Comunicação não-verbal;
  • Manejo de sintomas comportamentais (agitação, vagar);
  • Técnicas de reorientação;
  • Abordagens validadas (como Validação de Naomi Feil).

O espaço físico deve ter sido pensado para esses pacientes, com um projeto arquitetônico seguro e facilitador, um ambiente físico com:

  • Segurança máxima: saídas protegidas, pisos antiderrapantes, banheiros adaptados, iluminação adequada, ausência de espelhos que possam assustar:
  • Navegação intuitiva: layout simples, corredores circulares, pontos de referência visuais, cores contrastantes nas portas/banheiros;
  • Estímulos sensoriais controlados: áreas calmas, controle de ruídos, estímulos visuais positivos (fotos, objetos familiares).

A alma do lugar: a equipe e o cuidado: conheça bem quem cuida do seu familiar

Peça a taxa REAL da relação funcionário/residente. Em demência avançada, o ideal é no mínimo 1 cuidador para 5 residentes durante o dia, podendo exigir mais dependendo da complexidade. 

Observe a interação com o idoso: é paciente, respeitosa, afetuosa? Chamam os residentes pelo nome?

Conheça o Plano de Cuidado Individualizado (PCI), ele deve existir e ser elaborado em parceria com a família, refletindo a história de vida, preferências, rotinas, medos e capacidades remanescentes do idoso. 

Observe também, como lidam com agressividade, agitação, apatia ou recusa de cuidados? Evite locais que dependam excessivamente de medicação sedativa. 

Busque lugares que priorizem abordagens não-farmacológicas (musicoterapia, atividade física adaptada, contato com natureza, massagem).

E não esqueça de prestar atenção nos residentes: estão limpos, hidratados, sem cheiros fortes?

Vida com qualidade e dignidade: a rotina será boa?

Há um programa de atividades significativas proposto?  Atividades devem estimular capacidades remanescentes, trazer alegria e conexão: como musicoterapia, terapia ocupacional, horticultura, contato com animais e atividades sensoriais.

Como promovem o bem-estar? Há espaços acolhedores? Permitem a permanência de objetos pessoais significativos? Como integram a família no dia-a-dia?

Confira se há espaço para liberdade com segurança: espaços ao ar livre seguros e acessíveis para caminhar ou sentar são essenciais. A liberdade de movimento deve ser incentivada dentro do possível.

Por fim, transparência, família e aspectos práticos:

A família é parte crucial do cuidado. O lar deve incentivá-la a visitar frequentemente e participar da vida do residente. Desconfie de locais com horários muito restritos.

Como serão informados sobre mudanças de saúde, incidentes, ajustes no plano de cuidado? Existe um canal direto com a coordenação/enfermagem?

O contrato deve ser detalhado. Entenda todos os custos (taxa base, extras frequentes como fraldas, medicamentos específicos, terapias), políticas de reajuste, cláusulas de desistência e situações que podem levar ao desligamento.

Licenciamento e inspeções: verifique se o lar possui licença sanitária (Anvisa) válida e os resultados das últimas inspeções (normalmente disponíveis no site da Vigilância Sanitária local).

Escolher um lar de idosos para uma pessoa com demência exige tempo, pesquisa minuciosa e muita observação. 

Priorize especialização real, equipe qualificada e compassiva, ambiente seguro e estimulante, e transparência total. Envolva outros familiares na decisão, se possível. 

Lembre-se: o objetivo é encontrar um lugar onde seu familiar viva com a máxima dignidade, segurança, conforto e estímulo possível!

Arte&Cuidar Lar de Idosos

Quando chega o momento de escolher um lar de idosos para quem amamos, a infraestrutura vai muito além de concreto: é o cenário onde histórias de cuidado, segurança e dignidade se desenrolam diariamente.

Na Arte&Cuidar, transformamos essa estrutura em um verdadeiro lar, projetado com experiência para:

  • Segurança adaptada: pisos antiderrapantes, iluminação terapêutica e áreas livres de barreiras;
  • Conforto humanizado: ambientes aconchegantes com espaços privativos e áreas comunitárias que estimulam a socialização;
  • Autonomia preservada: detalhes arquitetônicos que incentivam a independência, como corredores intuitivos e mobiliário ergonômico.

Agende uma visita e descubra como nossa estrutura pensada nos mínimos detalhes + cuidado humano especializado criam o ambiente ideal para uma velhice plena e serena.

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