A taxa de idosos (pessoas com idade igual ou acima a 60 anos, a chamada terceira idade) tem tido um aumento gradativo na população. No Brasil havia cerca de 10 milhões em 1990; esse quantitativo deve chegar a 34 milhões em 2025.
Todavia, o que é pouco discutido sobre o envelhecimento, é que a sociedade e o poder público precisam priorizar e estar preparados para fazer frente a esta realidade, pois é o ciclo da vida, e todos estão inseridos nele, não há escapatória. É certo que ao chegar na terceira idade as capacidades físicas e mentais não serão as mesmas, o que pode abalar autoestima e muitas vezes provocar o isolamento e o afastamento do convívio social.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, quase metade dos idosos do país (48,9%) sofre de mais de uma doença crônica. E uma das mais graves é a depressão, queixa de 9,2%. Esse quantitativo só aumenta quando os idosos então internados em asilos ou hospitais. A causa da doença pode estar relacionada a fatores biológicos, sociais, e psicológicos.
Portanto, sintomas de isolamento, falta de interesse em participar de atividades do dia a dia, tristeza duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, não dormir bem, não ter apetite e entre outros, não devem ser negligenciados.
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.