Religião é melhor que esporte para saúde mental na terceira idade, diz estudo

 

Um estudo britânico sobre depressão entre adultos com mais de cinquenta anos, desenvolvido pela London School of Economics and Political Science (Escola de Negócios e Ciências Políticas de Londres), trouxe uma revelação surpreendente. Segundo os pesquisadores, pessoas com mais de cinquenta anos que participam de atividades religiosas com frequência obtêm mais benefícios à saúde mental do que aqueles que praticam esportes, fazem ação social ou estudam.

A pesquisa envolveu o acompanhamento de 9 mil europeus com mais de cinquenta anos de idade durante quatro anos. Foi dirigida pelo epidemiologista Mauricio Avendano, e os resultados finais mostraram que, entre as diversas atividades nas quais pessoas dessa faixa etária estão envolvidas, nenhuma traz sensação de felicidade tão duradoura quanto frequentar celebrações religiosas em igrejas, sinagogas e mesquitas.

“A igreja parece desempenhar um papel social importante para manter a depressão sob controle e funciona também como um mecanismo de superação em períodos de doença na vida adulta”, diz Avendano.

O especialista conta que cogitou considerar que os resultados apontariam apenas ao sentimento de pertença a determinado grupo, e não necessariamente à atividade religiosa, mas os dados do estudo revelam que os simples pertencimentos a outros tipos de grupo, como instituições comunitárias ou políticas, por exemplo, só proporcionam benefícios por um curto período em termos de saúde mental e chegam a influenciar no aparecimento de sintomas depressivos a longo prazo.

Falando de grupos não religiosos, Avendano explica que os participantes da pesquisa realmente mostraram sentir um forte sentimento de recompensa logo que se unem a uma organização, mas, quando o seu pertencimento a essa organização exige muito esforço e não se tem muito retorno, os benefícios desaparecem depois de um tempo. O mesmo fenômeno não ocorre com a religião.

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